Sunday, December 09, 2007

O fim da caminhada...


Ontem, o Beleneneses fez o seu primeiro, mas também o último jogo para a Taça de Portugal da época 07/08, quando foi eliminado pelos Paços de Ferreira em casa.

A equipa inicial foi composta pelo gurda-redes Marco Gonçalves, a defesa teve uma baixa, Hugo Alcântara por castigo, ficando constituida por Cândido Costa, Rolando, Gonçalo Brandão (central eleito, deixando para trás Devic e Weverson) e Areias (deixando Rodrigo Alvim no banco). O meio campo foi renovado, Gabriel Gomez, Rafael Bastos, Silas e José Pedro, e o ataque já habitual por Weldon e Roncatto.

O Belenenses defendia o estatuto de finalista da competição, e foi com essa atitude que entrou em campo, ocupando espaços e não permitindo aos pacenses terem a posse de bola, criou uma duas oportunidades de golo, por mérito individual de Rafael Bastos, e ainda um golo irregular de Roncatto, e diga-se, o lance é duvidoso.

O Paços retirou o comando do jogo aos azuis, e não deixou retomá-lo, ficando na frente, no entanto o Belenenses ia lutando, tornando-se num jogo com qualidade de II divisão, que só despertou o interesse dos adeptos quando Silas faz um belo remate com bastante força, mas Peçanha a fazer uma defesa fantástica.

Quando o Belenenses começava a subir no terreno, o Paços de Ferreita num contra-ataque marca um golo, que também se pode considerar bastante duvidoso, chegava o intervalo, o-1 para o Paços, esta primeira parte ficava marcada pela primeira parte de nível paupérrimo.

Jorge Jesus também não gostava do que via, e fazia duas alterações, tirando Rafael Bastos e Gabriel Gomez, dando lugar a Ruben Amorim e João Paulo Oliveira.

Quando as bancadas do Restelo já estavam inquietas com a falta de atitude dos jogadores, o Paços tem um contra-ataque, aproveitando a subida de Cândido Costa, que não consegue voltar para a defesa a tempo, e após uma enorme mancha de Marco, a defesa fica literalmente pasmada a olhar para Furtado, que tem todo o tempo do mundo para pensar e executar um bonito chapéu sobre Marco, lance vergonhoso para a defesa.

Aos 59' min, parecia ter chegando o Fim do Belenenses na competição, Cândido Costa é expulso por palavras.

Jorge Jesus fez entrar Hugo Leal para sair Silas, ficando uma espécie de 4x2x3, Ruben Amorim a fazer o corredor direito, Hugo Leal e José Pedro encarregavam-se do meio-campo, e na frente, Weldon sobre a esquerda, Roncatto sobre a direita, e João Paulo no meio.

O Paços marca o 3-0, mas o fiscal de linha anula o golo, o que mexeu muito com a massa associativa que estava presente no Restelo.

Até parecia estar a correr bem, no entanto sempre insuficiente para sonhal com algo, mas num canto favorável ao Belenenses, após muita confusão, João Paulo faz o golo e reduz para 1-2, era uma luz ao fundo do túnel, faltavam apenas 6' minutos.

Num ataque do Belenenses Weldon tem uma (e secalhara única) boa jogada, e remata ao poste, na recarga João Paulo bisa e faz o 2-2, correndo para a barreira, saltando-a com Roncatto e abraçado-os aos adeptos, bonito por parte dos jogadores.

Gritava-se até não haver mais voz "Belém, Belém", quando chegou o prolongamento, que em meia-hora nada de importante teve a assinalar, exceptuando um livre perigosíssimo de José Pedro, que Peçanha desvia e a bola ainda raspa na trave, com o Paços beneficiando em termos numéricos, a empurrar o Belenenses para trás, o jogo ia a grandes penalidades.

O auto-proclamado "batedor de penaltis" José Pedro seria o único a falhar, e falhando desta forma o seu primeiro penalty em jogos oficiais com a Cruz de Cristo ao peito, ficando 4-5 (marcadores: Ruben Amorim, Rolando, Roncatto e Hugo Leal) para o Paços.

Nota para o fim do jogo, quando João Paulo ofereceu a sua camisola ao membro deste blog, João Louro.

Acabou o sonho...

0 Adeptos azuis: