Naval-1 Belenenses-1: A maquina ainda está a afinar
Gostaria desde já por dar os mais sinceros parabéns ao Grande Senhor Jorge Jesus, pelos seus 12 anos de carreira como treinador de futebol, fez hoje o seu 211º jogo, que faça muitos mais!
Nesta época, o Belenenses irá defender o seu estatuto de clube europeu, a ver se finalmente calamos algumas "bocas" do norte...
O 1º jogo Belenense a contar para a Bwin Liga, foi na Figueira da Foz, defrontando a Naval, no qual alinhou com um 4x2x3x1, já que neste momento só temos um ponta-de-lança disponível, João Paulo Oliveira, visto que Roncatto está lesionado, Dady abandonou o clube, e Munoz foi dispensado por Jesus.
O quarteto defensivo foi composto por Cândido Costa, Devic, Rolando e Rodrigo Alvim, dois médios no "miolo", o mais recuado Gabriel Gomez, e Rúben Amorim, os três homens da frente foram Mendonça (lado direito), José Pedro e Silas (que iam alternando no centro e esquerda), o avançado foi João Paulo Oliveira.
Importante será salientar, que a equipa manteu a estrutura-base do ano passado, apesar de cerca de metade do onze ter sido composta por outros jogadores, o sistema táctico foi idêntico à da época anterior: Cândido Costa remeteu Amaral ao banco, Devic substitui Nivaldo, Gabriel Gomez é o trinco que Jesus não teve (visto não utilizar com muita regularidade Sandro Gaúcho, preferindo desta forma adaptar Rúben Amorim), Rúben volta à sua posição de origem, Mendonça preenche o lugar de Cândido Costa, Silas e José Pedro continuam a ser os "pilares-chave", da transição defesa-ataque, João Paulo é a aposta para ser o "matador".
A primeira meia hora foi praticamente entregue à Naval, ainda que cerca de 5 minutos parecia que o Belenenses iria ter o jogo nos seus pés, inclusive um cabeceamente perigoso de João Paulo Oliveira, sempre com um posicionamento táctico muito positivo, mas o jogo acabou por ser entregue de novo à Naval, porém, apesar de ser a Naval quem tinha mais a bola, apenas conseguiu arranjar espaço por uma única vez, mas Costinha não tornou o lance desvantajoso para a nossa equipa.
O último quarto de hora da primeira parte foi mais equilibrada, mas a balança pendia mais para o nosso lado, infelizmente fomos para o intervalo a nulos.
O nosso elemento mais "mexido", foi Mendonça, todavia nunca consegui criar uma boa oportunidade para fazer o golo, e, por vezes, foi demasiado egoísta, o que não lhe tira o mérito.
Começava a 2ª parte, e o Belenenses tinha de novo entregue o jogo à Naval, inclusive ao minuto 50', há um golo anulado à Naval, Jorge Jesus começava a ficar cada vez mais nervoso, a cada minuto que passava, mais o jogo estava menos tendencioso para a equipa azul, até que Jesus faz umas alterações milagrosas, colocando Fernando e Hugo Leal. Hugo Leal trouxe à equipa aquilo que faltava, e, principalmente, posse de bola, a partir dos 60' mins, estávamos no ataque, e, aos 80', Fernando faz um grande golo a 38 m da baliza.
A exibição não pode sequer ser comparada às da pré-época, mas parecia que os 3 pontos iam para o Restelo, o que no afinal das contas, é o mais importante. Puro engano. Em cima da hora, num canto para a equipa figueirense, (sem querer arranjar desculpas "esfarrapadas"), a sorte bateu à porta de Paulão, que fez um remate 50% de cabeça 50% com o peito, secalhar até mais com o peito, e Costinha, é mais uma vez, mal batido, reservem o Costinha para o Jamor.
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